sexta-feira, julho 29, 2011

L’hiver – par Alana

E o inverno, hein? Lembram que a gente já fez um post sobre ele? Pois aqui vai mais uma opinião – a de Alana Michelli Bof, que terminou em julho o Basique 3. Será que ela gosta de l’hiver?  Não sei não, Alana, eu acho que tu gostas mesmo é de hibernar... E como a gente sempre diz  – se puxou para fazer o tema, merece aparecer no blog:

Texto: profe Gisele


L'hiver


L'hiver, pour moi, c'est une saison très belle, principalement quand il neige. Toutes les personnes, en hiver, sont plus charmantes avec leurs manteaux, les gants, les bonnets ... Le grand problème de l'hiver, évidemment, c'est l'excès de froid, la pluie et la grippe. Mais le meilleur d'hiver est dormir, manger et boire du chocolat chaud.

Alana

quinta-feira, julho 28, 2011

Mais fotos do Bienvenido Cocinero

Como prometido, hoje saem do forno mais umas fotos da última edição do Bienvenido Cocinero. Aliás, esse último aconteceu bem no dia 14 de julho, servindo ao mesmo tempo de integração do nosso pessoal e de comemoração da mais importante data da França. Ainda não temos data para a próxima edição, mas pode ter certeza que não vai demorar. Mais uma vez agradecemos a todo mundo que ajudou no evento e a todos os que estiveram por lá.

Quem quiser ver mais fotos também pode visitar nossa página no Facebook que em breve teremos novidades.





















quarta-feira, julho 27, 2011

Bienvenido Cocinero com AF é sucesso novamente

A última edição do Bienvenido Cocinero com a AF Caxias foi um sucesso outra vez. Mais de 80 pessoas se reuniram no La Barra para saborear um cardápio delicioso. Foi tudo muito divertido e o pessoal já está ansioso pela próxima.

Dessa vez o time que comandou a cozinha (com muito talento) contou com o chef Ronaldo, a profe Stela, a Carolina e o Roberto, a quem agradecemos muito. Agradecimentos que estendemos ao Mano, ao Pepo e a todo mundo do La Barra. Hoje você confere a primeira parte das fotos do evento. Amanhã tem mais!
























sexta-feira, julho 22, 2011

Perdida na tarde

Para quem já estava com saudades das crônicas da Marília, hoje publicamos mais uma aqui no blog. O tema, claro, é Paris. Marília mais uma vez consegue transformar emoções em palavras, quase nos fazendo sentir o que ela sentiu quando esteve por lá.

Quem nunca esteve por lá (e quem quer voltar) vai ter a oportunidade de ir com a turma da AF no próximo ano, no Frisson em Paris 2012. Afinal, quem for vai ficar justamente ali, em Montparnasse, a parte mais charmosa de Paris. Abaixo, segue a crônica para já ir deixando todo o pessoal com vontade.

--


Perdida na tarde


Aquela tarde em Paris foi como nenhuma outra que tivesse vivido.

Ao sair para a rua, senti o frio no rosto. Fechei o casaco. Coloquei as luvas. Olhei para os lados, parada na calçada. Nenhum plano. À esquerda? Enveredei pela direita, pura intuição. Segui por várias ruas de Montparnasse, 14e  Arrondissement de Paris. Lembrei da lição do livro de francês : tout droit, à gauche, à droite. De qualquer ponto, a Tour de Montparnasse foi a referência: au Sud de la Tour, dans le côté Nord de la Tour, afinal, 210 m de altura se impõem.

Assim, fui caminhando por ruas, ruelas, becos, avenidas, pracinhas. De repente, me vi no passado. Fiz uma viagem no tempo, como na ficção, mas esta era real. Parei nos anos de glória do Quartier Montparnasse – os anos do período entre as duas guerras mundiais. Época em que Montparnasse competia com Montmartre – os dois centros artísticos efervescentes em Paris. Bares, teatros, cafés, ateliers e cabarés alimentavam a vida boêmia dos escritores, pintores, escultores. Pois é, e eu lá, nesse passé plus-que-parfait. Sozinha, conheci-descobri divers établissements. O que mais me chamou a atenção foi a quantidade de teatros, ainda em funcionamento, como o Bobino, o Montparnasse, o Gaité Montparnasse e Le Petit Montparnasse.

Andando pela Rue de Rennes, entrei em um café, para aquecer-me um pouco.

-  Bonjour, monsieur. Un déca, s’il vous plaît.


 Com novas energias, segui pela tarde. Entrei em uma loja de meias, só meias. Um casal de velhinhos me atendeu. Foram tão simpáticos, que saí de lá com diversos pares de meias. Sorte do meu marido.
Em une épicerie, comprei vinhos. O rapaz que me atendeu engatou um papo. Ao satisfazer suas curiosidades, disse a ele: - Moi, je suis venue à Paris pour réaliser le rêve de connaître cette ville merveilleuse. Je lui ai dit aussi que je parlais un petit peu de français encore, mais, dans l’avenir, je le parlerai mieux.
- Où vous étudiez?
 Je lui ai répondu que j’etudiais à l’Alliance Française.
 – Oh! Vous parlez  bien le français. Vous avez un très bon professeur. (Viu, só, Bárbara?) – Quel est votre pays?
 -  Brésil!
 - Pelê! – Rrrrrrrriô!
 Como se isso não bastasse, na despedida ele falou: - Tchau. Obrigado.
 E eu : – Merci .Au revoir. Bonne journée. Disse tudo o que sabia.
Continuei o passeio, agora com as meias e os vinhos.

Reportada às décadas de 30 e 40, fui pisando conscientemente nas mesmas pedras das calçadas em que eles pisaram, eles, Henri Muller, Hemingway, Modigliani, Matisse, Chagall, André Breton, Picasso, F.Scott Fitzgerald. Escritores e poetas franceses juntamente com estrangeiros exilados de seus países fizeram história.

Para completar minha tarde, caminhei pelo Boulevard de Montparnasse, avenida principal desse 14e arrondissement. La Coupole, la Rotonde, Le Dôme et La Closerie des Lilás, os bares e restaurantes mais freqüentados por eles. Ainda hoje transmitem uma aura de magia e glamour.

Outras emoções estariam por vir.

Entrei em uma librairie. Personne! A não ser um jovem, lá no fundo.
–  Bonjour, monsieur.
Bonjour, madame.
Je voudrais les livres, s’il vous plaît, et choisir quelques-uns.
À volonté, madame. Je vous en prie.

 Lentamente, passei meus dedos nas lombadas dos livros. De alguns li as apresentações. De outros eu senti o cheiro, o formato, o peso. E todos escritos em francês! Escolhi o romance Gatsby, de F. Scott Fitzgerald. Sim, aquele escritor que vivia por ali, em Montparnasse, amigo do Picasso, do Hemingway. Sua esposa, a Zelda (Fitzgerald) também era escritora, une femme terrible. Mas isto é outra história ...

De volta ao aconchego do quarto aquecido, no fim dessa tarde, abri o livro e escrevi, na primeira página:

Paris, le 1er février 2011.

Marilia

quarta-feira, julho 20, 2011

L´hiver

E o inverno, hein? Que tem de bom o inverno? Que tem de ruim o inverno? Pedi que as turmas escrevessem redações com o tema L’HIVER. Saiu de tudo, a ponto de ter gente quase pedindo briga no grande cisma HIVER - ÉTÉ. Conclusão da pesquisa nada científica – quem adora o inverno começa o argumento sempre falando de comida, não do frio em si.  Eu acho que o inverno é bom....para ficar em casa fazendo le devoir de français, rárá. E quem se puxou para entregar a tarefa merece estrelinha da profe e publicação no blog. Vamos começar com a Rosane Bolner, do Avançado.  Ela fez um texto um tanto quanto poético. Leiam para descobrir a veia artística da colega:

Texto: profe Gisele

L’hiver


Ah, l’hiver! C’est la saison du froid, de l’air gélé, d’éfeuiller les arbres. L’hiver a sa propre coloration, ses nuances argentées et grises, sa tristesse necéssaire. Cela parce que, sans l’hiver, la joie du printemps ne serait pas aussi grande. L’hiver est la saison du mécontentement de l’âme, mais, contrairement, c’est la période de plus de solidarité. C’est impossible passer devant quelqu’un qui souffre avec le froid sans se sentir touché par son désespoir. Peut-être, c’est pour ce motif que les gens donnent plus, en se débarassant de leurs vêtements et chaussures pour aider les prochains moins favorisés.


L’hiver est la saison de l’accueil, de la bouffe, des cuisinières à bois, des boissons chaudes et de l’union des corps. C’est quand les vieilles histoires sont racontées, quand les poètes ont les pensées et les réflexions les plus profondes. L’hiver est, de cette manière, un sentiment, un état d’esprit. Il y a les gens qui ont l’hiver en permanence dans leurs coeurs, par exemple.


L’hiver est un amour qui est passé, c’est la larme qui a été versée. Si le printemps est le venir à être, l’été simplement est, l’automne est ce qui pourrait avoir été et l’hiver est ce qui a été. Finalement, l’hiver est l’extravagance des solitaires et, en hiver, la patience est vraiment une vertue.


Rosane Bolner

segunda-feira, julho 18, 2011

Adeus, Forum 1

Adeus, livro velho, bonjour livro novo! Quem acabou o Forum 1 está quase chorando de saudades dos personagens e da musiquinha. Tanto que alguns alunos fizeram uma lista das melhores frases do livro.

Como já explicamos, a professora Gisele pediu a alguns alunos que já acabaram o Forum 1 que fizessem uma lista das melhores frases. Depois da lista da Graziela, aqui vão as opiniões de mais duas alunas – Tatiana e Alana:

--

Eu me lembro de cabeça agora de duas frases que eu guardei do Forum:

1 -  C'est pourquoi?!!!
2 - Je crois que j'ai rencontré l'homme de ma vie!

Tem também aquela do "mon billet, mon billet", e a de sempre: "agir, réagir".

Bisous!

Tati.

--

Salut,
minhas frases preferidas do Forum 1 são estas duas:
1. "Mon billet, mon billet, je ne trouve pas mon billet."
2. "Tu sais, Charlotte, je crois que j'ai rencontré l'homme de  ma vie!"

Alana

sexta-feira, julho 15, 2011

As melhores frases do Forum 1

Tão emocionante quando começar um livro é terminar de estudar seu conteúdo. Para quem estudou mesmo, o pobre – que tinha cheirinho de novo – deve estar rabiscado e cheio de orelhas – que são a prova de que ele foi usado... O pessoal que já está na Alliance Française há mais tempo já está dando tchauzinho para os personagens do Forum 1 e suas frases... hummm... peculiares. Confesso que, mesmo repetindo os diálogos para várias turmas, eu continuo dando risada de algumas delas. Pedi a alguns alunos que já acabaram o Forum 1 que fizessem uma lista das melhores frases. Como cada um tem sua favorita, você também pode fazer suas listas para publicação. Começamos com a primeira a completar le devoir – esta é a lista da Graziela Chiattone Martins, que conheçou o Forum no inverno do ano passado e agora se despede do livro – e do Básico.

TOP 11 DU BASIQUE
 (pag.41)

- DETRESSE
1) Bonjour. C’est Patrick Fournel. Je suis à la gare du Nord.
Je prends um taxi et j’arrive tout de suite.

2) Mon billet, mon billet, je ne trouve pas mon billet! Il est peut-être dans une poche?
Attends...Je regarde. J’ai des bonbons, des pièces, um ticket de métro. Ah...oui, le voilá, ouf!

- ROMANCE
3) (pag. 43)
Vincent: Bien sûr. Eh bien, à la semaine prochaine, alors! Rendez-vous au bureau!
Veronique: D’accord.
Marine: À la semaine prochaine.

- TRAVAIL
4) (pag. 45)
LE TELÉPHONE SOMME CHEZ F.C. MOD. ON DÉCROCHE.
Sophie: F.C. mod’, j’écoute.
Cristophe Weiss: Allô, bonjour, madame. Je voudrais parler à M. Thomas, s’ill vous plaît.
Sophie: C’est de part de qui?

- DOUTE
5) (pag. 63)
Vincent: On mange a quelle heure à la Martinique?
L’employée: Comme ici, je suppose.

- EXCUSES
6) (pag. 81)
Arnauld: (...) Je suis désolé, ma voiture est tombée en pane...
Je me suis arreté pour acheter des fleurs...
Charlotte: Pour moi, j’espére.
Arnauld: Bien sûr, pour toi.
Charlotte: Tu es sympa, merci.

- LA DÉCOUVERTE DE L’AMOUR
7) (pag. 98)
Marie: Tu sais, Charlotte, je crois que j’ai recontrê l’homme de ma vie!        
Charlotte: Ah ouí? Déjá? Et il est comment...
Marie: (...) Il a bon sourire. Il est grand, brun, il a les yeux verts...et il adore le cinéma, comme moi.

- TOURISME
8) (pag. 135)
Excusez-moi madame. Je crois que je suis perdu! Pour aller à l’Arc de triomphe, s’il vous plaît?
L’arc de triomphe...c’est facile....

- PROBLÈMES
9) (pag. 136)
Cedric: Le seul problème, c’est les vasiles...Introduire son billet dans le portillon et passer avec les deux valises em même temps, c’est pas facile!

- HARMONIE ENTRE LES COUPLES
10) (pag. 137)
Georges: (...) Donne- moi la carte, s’il te plaît.
Aude: Voilá, mais ne t’enerve pas, nous sommes en vacances.

- RÊVES
11) (pag. 173)
Georges: Est lá, regarde tous ces fromages dont nous rêvons au Canadá!
Cécile: Vous êtes drôles. Je ne connaissais pas encore des gens qui rêvent de fromage!

Texto: profe Gisele

quarta-feira, julho 13, 2011

Arraiá da AF - parte 2

Como prometido, hoje publicamos as outras fotos do nosso Arraiá. E, como esperado (ou não), algumas curiosidades sobre a ligação das festas juninas com a língua francesa.

A quadrilha junina, dança típica das nossas festas "caipiras", tem como origem danças de áreas rurais francesas e inglesas. O costume chegou ao Brasil no começo do século XIX, por volta de 1820, começando no Rio de Janeiro. No nordeste, as festas juninas ganharam as características que conhecemos hoje, se associando à música regional, aos fogos de artifício e aos quitutes tradicionais.

Mas onde entra a influência da língua francesa nisso tudo? Bem, as marcações utilizadas para os passos da quadrilha eram em francês e acabaram aportuguesadas, dando origem aos termos usados atualmente. Não, não estamos falando de "olha a chuva" nem de "caminho da roça", mas de termos como anavantur e anarriê. Confira alguns deles e, claro, as fotos!

anavantur - en avant toute
anarriê - en derrière
otrefoá - autrefois
travessê de cavalheiros (ou damas) - traverser
balancê - balancer